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conservantes

Conservantes: São prejudiciais para o pet?

Conservantes: São prejudiciais para o pet?

 

Antes de responder à pergunta do título desse texto, primeiro tenho que explicar sobre o que são conservantes. 

 

Conservantes são aditivos, e a  FDA – Food and Drug Administration – USDA define aditivo como: Substância adicionada com a finalidade de melhorar o desempenho, passível de ser utilizado sob determinadas normas e desde que não deixe resíduo no produto de consumo.

 

Aqui no Brasil, Instrução Normativa 13/2004 define os aditivos como: Produtos destinados à alimentação animal: substância, microrganismo ou produto formulado, adicionado intencionalmente aos produtos, que não é utilizada normalmente como ingrediente, tenha ou não valor nutritivo e que melhore as características dos produtos. 


Cheeke (1991) propõe a classificação dos aditivos às rações, como:

 

• Aditivos que influenciam a estabilidade do alimento, seu processamento ou propriedades físicas e nutritivas.

• Outros que modificam o crescimento animal, a eficiência alimentar, o metabolismo e seu desempenho.

• Aditivos que modificam o estado de saúde do animal

Nem todos os grupos de aditivos descritos na legislação brasileira são destinados à alimentação de cães e gatos, os aditivos presentes na alimentação pet geralmente são os mesmos ou muito similares àqueles utilizados para alimentos de consumo humano. 


Aditivos tecnológicos


Qualquer substância adicionada ao produto destinado à alimentação animal com fins tecnológicos. 

 

O grupo formado pelos aditivos tecnológicos é o mais amplo e incluem os adsorventes, aglomerantes, antiaglomerantes, antioxidantes, conservantes, emulsificantes, estabilizantes, espessantes, gelificantes, reguladores de acidez e umectantes (BRASIL, 2004). 

 

No entanto, a nutrição de cães e gatos e suas funções em sua maioria estão relacionadas com o auxílio na realização do processo da produção do alimento ou a tecnologia empregada na melhoria da saúde e aceitação do produto pelo animal.

 

Adsorventes


São suplementos adicionados aos alimentos destinados aos animais, que são absorvidos no trato gastrointestinal, ligando-se às micotoxinas de modo a transportá-los total ou parcialmente para fora do trato digestivo, impedindo dessa maneira que ocorra a intoxicação (BRASIL, 2004)

 

Aglomerantes

 

Suplementos adicionados aos alimentos que promovem a aglutinação dos ingredientes, auxiliando e aumentando a capacidade de peletização dos ingredientes, melhorando a qualidade do pelete e aumentando a produtividade no processamento (BUTOLO, 2010).

Na indústria pet food também são amplamente utilizados em dietas úmidas e semi úmidas ou petiscos.

Portanto, os aditivos mais utilizados são: a goma xantana, goma carragena, goma cássia, goma guar e pectina.

 

Antiaglomerantes


Não muito empregados na alimentação pet food, os antiaglomerantes são mais utilizados em alimentos em pó, estes evitam a aglomeração de partículas que tendem a juntar-se. Por exemplo, alguns produtos que utilizam aditivos anti aglomerantes são os sucedâneos. 

 

Antioxidantes


A oxidação denominada rancidez oxidativa é catalisada através dos radicais livres de oxigênio, cuja formação é facilitada por agentes químicos e ou físicos. Os ácidos graxos polinsaturados são altamente susceptíveis à oxidação, ou seja, a rancidez oxidativa – quanto mais polinsaturado o ácido graxo – mais suscetível ele será. 

 

Os antioxidantes são produtos sintéticos ou naturais, capazes de neutralizar os radicais livres e inibir ou retardar a oxidação; estes “doam” um elétron à molécula de oxigênio reativo e assim neutralizam sua atividade nociva.

 

Os mais utilizados pela indústria pet food são o butil hidroxianisol (BHT, 2,6-di-ter-butil-p-cresol), e o butil hidroxianisol nas suas formas isoméricas (BHA, 2 e 3 – ter-butil-hidroxianisol)

 

Ambos são efetivos na estabilização de gorduras de origem animal.  Entretanto, atualmente tem se questionado a utilização destes. 

 

O que dizem as pesquisas?

 

Devido a uma pesquisa da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), que diz que o BHA pode ser, e ainda não é efetivamente considerado, como possivelmente carcinogênico em animais, devido a evidências suficientes baseadas nos experimentos. No entanto, o BHT, possui o mesmo comportamento do BHA quando combinam com outros componentes carcinogênicos, não é considerado carcinogênico, as evidências são limitadas e os resultados dos experimentos com animais não tem base suficiente para conclusões. Para esclarecer, segundo a IARC, o BHA se enquadra no grupo 2B (possivelmente carcinogênico) e o BHT se enquadra no grupo 3 (não classificado como carcinogênico para humanos). Ou seja, não podemos tirar nenhuma informação precipitada referente a esses dois compostos, muito menos afirmar categoricamente que eles fazem mal à saúde. 

 

E já está havendo uma troca de suas utilizações por antioxidantes de origem natural, entre os naturais, os mais utilizados são os tocoferóis (Vitamina E) e os flavonoides. 

 

Então, alimentos como espinafre, aipo, soja e derivados, frutas cítricas e frutas vermelhas, apresentam em sua composição antioxidantes naturais, o que pode ser altamente desejável para a indústria pet food.

De acordo com a FDA, a recomendação é que a presença desses conservantes nos alimentos seja inferior a 200 ppm de teor de gordura ou óleo, garantindo sua eficácia na conservação sem comprometer a segurança no consumo.

 

Aqui no Brasil

 

O MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e a ANVISA, aprovam também a utilização dessas substâncias, a quantidade máxima permitida desses produtos é de 200mg\kg para o BHA e de 100mg\g de BHT. No entanto, a comunidade veterinária tem se preocupado com algumas complicações que esses compostos sintéticos podem causar, mas nada comprovado, como:

1- Reações alérgicas sem explicação aparente;
2- Disfunções nos rins;
3- Aumento dos níveis de colesterol;
4- Problemas na absorção das vitaminas A e D.

 

Os problemas apresentados junto à classe Veterinária e a pesquisa da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, não devemos nos preocupar com a saúde de nossos pets. Além disso, poucos dados mostram talvez um prejuízo à saúde, temos diversas alternativas naturais e a indústria está atenta às exigências do consumidor. 

 

Nossos alimentos completos, não contém conservantes, usamos o calor e o frio como meio de conservação, garantindo assim, um produto saudável, com as características dos ingredientes preservadas e minimamente processado, mantendo as características organolépticas ideias (textura, odor e sabor), além de preservar as características nutricionais.

 

Em nossos biscoitos e bifinhos, apenas usamos conservantes naturais, obtidos de frutos e outros ingredientes, como o sorbato de potássio e o extrato de alecrim.

 

Quer saber mais sobre assuntos como esse? Então acesse nosso blog e confira!

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